CRÍTICA | Um Lugar Silencioso (A Quiet Place, 2018)
Sabemos que um filme de terror/suspense nos tempos de hoje não se sustentam sem uma bela sonorização ou especificamente o famoso Jumpscare, que são aquelas cenas clássicas onde se tem o silêncio absoluto e do nada surge aquele "PAM" ecoando nos caixas do cinema.
Claro que tal efeito não poderia ser diferente em Um Lugar Silencioso, de fato o "silêncio" do filme passa tensão e nervosismo do inicio ao fim, mas não pense que isso foi usado de foma abusiva, pois tudo foi trabalhado harmonicamente para que você tenha total imersão no universo em que o longa foi dramatizado.
No filme acompanhamos o casal Lee Abbott (John Krasinski) e Evelyn (Emily Blunt), que seguem a vida em modo de sobrevivência no interior de Nova York, em um cenário pós apocalíptico devastado por criaturas que aparentam ser algum tipo de alienígena e tem como objetivo exterminar a terra de forma brutal. O filme não dá nenhum tipo de explicação de como tudo começou ou até de como termina, dando total liberdade para a sua mente trabalhar, imaginar e desvendar os acontecimentos, isso porque durante o filme é possível ver várias pistas que nos ajudam a entender um pouco da história.
A única coisa que se sabe sobre as criaturas durante o filme é que elas são cegas e caçam apenas através do som, podendo até amplificar a sua capacidade para ouvir um ruido que seja. Em algumas cenas alguns detalhes chama atenção, como o fato de Evelyn demonstrar ter um certo conhecimento na área de medicina fazendo até mesmo o seu próprio parto, o que da a entender que antes de tudo acontecer ela era uma enfermeira ou médica. Já no caso de Lee é possível ver em seu porão, várias anotações que dão a entender que ele que ele foi um militar, levando em consideração também o seu conhecimento e estrategias de sobrevivência.
Como o próprio nome já diz, o único meio de sobrevivência é o silêncio, com isso a forma de comunicação utilizada entre eles é a língua de sinais, o que provavelmente isso não foi uma dificuldade para a família Abbott já que Regan (Millicent Simonds), a filha do casal é surda.
Como o próprio nome já diz, o único meio de sobrevivência é o silêncio, com isso a forma de comunicação utilizada entre eles é a língua de sinais, o que provavelmente isso não foi uma dificuldade para a família Abbott já que Regan (Millicent Simonds), a filha do casal é surda.
Fiquei impressionado com a imersão do filme desde o seu inicio, assim como eu, creio que todas as pessoas da sessão em que eu estava entraram naquele universo, pois foi a primeira vez em que vi uma sessão de filme 100% em silêncio, até parecia que realmente estávamos vivendo aquilo e correndo tal perigo. Com certeza é um filme que trás uma ótima experiência imersiva e que merece ser visto no telão em uma sala de cinema, com uma ótima qualidade sonora para realmente entrar no universo do Filme.
CURIOSIDADES:
01 - John Krasinski e Emily Blunt, são casados na vida real desde 2010 e este é o primeiro trabalho em que os dois contracenam juntos.
02 - Millicent Simmonds é realmente surda desde sua infância por conta de uma overdose medicamentosa. O seu tempo de carreira é de apenas 1 ano, sendo este o segundo filme de sua carreira, o primeiro foi o filme Sem Fôlego (2017).
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